Cassol vistoria mina de calcário fechada pelo IBAMA e fica indignado com o abandono
Indignação! Este foi o sentimento do governador Ivo Cassol ao visitar, no último sábado, a mina de calcário de Espigão DOeste, única fonte disponível do minério no estado, e que encontra-se fechada por determinação do Ibama, sob a alegação de danos ambientais no local.
É inadmissível fechar a única mina que produz calcário no estado alegando destruição do meio-ambiente. Milhares de produtores rurais em todo estado estão sendo prejudicados por causa de um relatório mentiroso que alega o que não existe, é só vir aqui e confirmar, disse Cassol.
O governador afirmou que decidiu fazer a visita para ver de perto se existe mesmo algum dano ambiental, e ficou surpreso ao encontrar apena uma pequena gruta, me pouco mais de 1,5 metro de altura e cerca de 10 de comprimento, que não caracteriza destruição da floresta, além do local estar totalmente abandonado, com as máquinas paradas e o calcário amontoado. Enquanto o Governo do Estado paga uma fortuna para ir buscar calcário no Mato Grosso, a única mina do estado está fechada, e sem razão, não existe dano ambiental nenhum aqui, é só olhar para descobrir o que eu já desconfiava, disse Cassol enquanto percorria o local.
No mês passado o governador encontrou-se com o ministro do Meio-Ambiente, Carlos Minc, e mais uma vez solicitou a liberação da mina para exploração do minério. Foi autorizada a retirada do calcário já escavado para moagem, bem o que já foi triturado e está pronto para o uso, mas a quantidade liberada não chega a 20% do que o estado precisa para distribuir aos produtores rurais, por isso precisa importar de outros estado, a preços bem superiores.
O governador explicou ao ministro que o Governo do Estado já adquiriu 2 caminhões de grande porte para retirar o calcário, e que se a exploração não for liberada vai aumentar o desmatamento estado, pois sem a correção do solo não tem como aumentar a produção.
Um relatório será montado pelas secretarias de Meio-Ambiente e da Agricultura, com as fotos do local, a ser encaminhado ao Ministério do Meio-Ambiente e ao Ibama para tentar novamente a liberação da exploração da jazida, obedecendo os critérios ambientais. Rondônia foi o estado onde aconteceu a maior queda de desmatamento, estamos seguindo todas as leis ambientais e acabamos sendo prejudicados por algum burrocrata de Brasília, certamente indicado por algum político que não quer o progresso do estado, mas não vamos desistir, disse Cassol ao fim da visita.
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