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25 de Abril de 2024
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    Apenadas da Penitenciária Feminina de Porto Velho vão ao cinema do Festcine Amazônia

    há 15 anos

    De forma inédita, todas as 170 apenadas da Penitenciária Feminina de Porto Velho prestigiaram na manhã desta quarta-feira no Teatro do Sest-Senat, o documentário “Povo Mar (12) cado”, como parte da mostra de Direitos Humanos da 6ª edição do Festcine Amazônia – Festival de Cinema e Vídeo Ambiental.

    O evento contou com a presença do secretário adjunto de Justiça de Rondônia, Gabriel Tomasete, do juiz titular da Vara de Execuções Penais da Comarca de Porto Velho, Sérgio Willian, e do diretor-geral do Sest-Senat, Luiz Marques.

    Os autores de Povo Marcado, Werinton Kermes e Luciana Lopes, retratam a experiência pioneira de um programa de rádio produzido e apresentado pelas próprias reeducandas da Cadeia Pública de Votorantin, em São Paulo.

    Esse programa que é inédito no país, não fica só para as detentas, vai para a sociedade, através da rádio comunitária e rádio Câmara, onde elas entrevistam autoridades, médicos, artistas, pessoas não só relacionadas ao mundo carcerário. Também tem a parte artística, cultural e musical. Tudo com o apoio técnico de voluntários, explicou Luciana.

    Kermes disse que a experiência de divulgação em Rondônia está sendo única e parabenizou o Judiciário por perceber a boa vontade em melhorar o Sistema. Para nós essa oportunidade está sendo inédita e vamos levar isso como exemplo para São Paulo, afirmou.

    Na ocasião, Sérgio Willian destacou os principais benefícios da iniciativa cultural. A importância primordial é a aproximação da comunidade com a população carcerária, e também das presas com a própria comunidade, de forma que elas se sintam protegidas, valorizadas e respeitas pela população, relatou.

    Fernanda Kopanakis, que faz parte da Coordenação do Festival, enfatizou o papel social do evento junto às apenadas. A gente fica muito feliz, inclusive pela reação delas, penso que é um momento único tanto para o Festival, quanto para elas, por esse espaço lúdico do cinema. Acredito que ações como as promovidas na Cadeia Pública de Votorantin, são uma forma de dar um pouco de esperança e resgatar a cidadania dessas mulheres, revelou.

    Após a apresentação do documentário, a reeducanda Marilene Botelho, campeã do Torneio de Poesias realizado recentemente entre os presídios da Capital, soletrou com muita emoção a sua poesia que retratava a vida atrás das grades, e que foi bastante aplaudida pelo público.

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